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Escolher o Japão para viver é bem mais do que mudar de país: é viver numa sociedade que combina tradição milenar com vanguarda tecnológica. Templos budistas do lado de arranha-céus futuristas, ruas bem limpas, trens que chegam na hora exata e uma cultura de respeito que se sente em cada gesto. Como é mesmo viver no Japão para estrangeiros? É tão caro assim? Como são a saúde, a segurança ou o acesso a serviços se a pessoa não fala o idioma?

Essas serão algumas de suas dúvidas. A gente criou um guia completo pensado para todos que desejam se mudar para o Japão, para viver uma temporada ou de forma definitiva. Analisamos a qualidade de vida aqui, suas vantagens e também desafios para estrangeiros.

Antes de começar saiba o seguinte: o Japão tem uma das maiores expectativas de vida do planeta. Seus habitantes vivem mais de 84 anos. O segredo? Uma dose de boa alimentação, atenção médica de qualidade e ambiente social bem estruturado. Bem legal, certo? A qualidade de vida tem muito disso como você vai ver.

viver no japão

Como é a qualidade de vida no Japão?

A cada ano que passa o Japão sempre está ranqueado entre os países com melhor qualidade de vida do mundo. Tem serviços eficientes, segurança urbana, atenção médica de primeiro nível e um profundo respeito pela ordem social. Aí é um dos destinos favoritos para viver na Ásia, especialmente entre profissionais, estudantes e nômades digitais.

A seguir analisamos os principais fatores que importam para a qualidade de vida no Japão.

1- Sistema educativo japonês

O sistema educativo japonês é reconhecido por sua excelência, disciplina e resultados. Segundo o relatório PISA da OCDE o Japão está entre os cinco países com melhor desempenho em matemática, leitura e ciências. A educação é obrigatória dos seis aos 15 anos e as escolas públicas e privadas oferecem um alto nível acadêmico.

As escolas públicas são gratuitas, quase sempre orientadas para o sistema japonês. Para as famílias estrangeiras as escolas internacionais são a melhor opção porque o ensino é dado em inglês, francês, alemão ou espanhol em cursos como o IB ou o currículo britânico.

Se você se mudar com sua família para o Japão e precisar enviar seus filhos para a escola dê uma olhada aqui:

  • Escolas públicas: são gratuitas deve pagar materiais, uniforme e refeitório (cerca de ¥50.000 por ano, aproximadamente $320 USD).
  • Escolas privadas japonesas: entre ¥600.000 e ¥1.000.000 anuais (de $3.800 a 6.300 USD).
  • Escolas internacionais: entre ¥1.500.000 e ¥2.500.000 por ano (de $9.500 a 16.000 USD), dependendo do nível e da cidade.

Quanto a estudos universitários o Japão tem grandes oportunidades para estudantes internacionais. Muitas universidades públicas e privadas têm programas em inglês e bolsas como as MEXT (Monbukagakusho) aliviam e muito seu orçamento. O custo médio por ano é:

  • Universidades públicas: entre ¥500.000 e ¥700.000 anuais ($3.200 a 4.500 USD).
  • Universidades privadas: desde ¥800.000 até ¥2.000.000 anuais (de $5.000 a 12.500 USD), dependendo da área.

Além da taxa deve considerar considerar gastos com matrícula e materiais. Se você conseguir uma bolsa terá cobertura parcial ou total para todos esses gastos que podem incluir alojamento, sem dúvida o mais caro de viver no Japão.

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A educação no Japão é de altíssima qualidade @Shutterstock

2- Segurança e normas sociais

O Japão é um dos países mais seguros do mundo. Segundo o Índice de Criminalidade do Numbeo sempre está entre os dez com menor taxa de delitos. Quando se mudar e começar percorrendo as ruas verá que crianças indo sozinhas para a escola, carteiras esquecidas devolvidas na hora e pessoas dormindo no metrô sem medo de roubos é algo bem normal.

Esse ambiente de respeito tem explicação: o civismo é um valor essencial da cultura japonesa. A harmonia social, o cuidado do espaço público e o respeito pelos outros são ensinados desde a infância na sociedade japonesa.

3- Custo de vida no Japão

A gente não vai entrar a fundo aqui porque tem um artigo supercompleto sobre o custo de vida no Japão mas falaremos de alguns pontos. Deve saber que o Japão é a terceira economia do mundo, com um mercado de trabalho sólido e oportunidades em setores como tecnologia, saúde, educação, engenharia, comércio internacional e gastronomia.

O salário médio gira em torno de ¥300.000 a ¥400.000 mensais ($2.000 a 2.700 USD), suficiente para viver bem fora das grandes capitais. Lembre que Tóquio e Osaka estão entre as cidades mais caras do mundo, se quiser viver lá seus gastos serão mais altos. Em termos de aluguel Tóquio é a mais cara: um apartamento de um quarto pode custar entre $1.200-2.500 USD mensais, enquanto em Osaka e Quioto os preços variam de $900-1.800 USD e em Fukuoka, Sapporo e Nagoya varia entre $700-1.500 USD.

Se você tem um orçamento mais apertado pode escolher viver em cidades menores como Fukuoka ou Sapporo. Lá os preços caem consideravelmente e permitem acessar bom nível de vida sem renunciar a serviços nem conectividade.

4- Mercado de trabalho no Japão: oportunidades para estrangeiros

O Japão tem um mercado de trabalho que dá estabilidade, bons salários e oportunidades em setores estratégicos mas ele é bem competitivo. O salário mínimo médio gira em torno de ¥1.000 por hora ($6,30 USD) o salário médio mensal fica entre ¥300.000 e ¥400.000 (de $2.000 a 2.700 USD) embora para profissionais qualificados possa superar os ¥500.000 (mais de $3.200 USD) segundo experiência e setor.

Embora já tenha sido um país fechado ao emprego estrangeiro essa tendência mudou nos últimos anos por um motivo: o envelhecimento da população e a escassez de mão de obra jovem. Os perfis mais buscados e melhor pagos são:

  • Engenharia (civil, mecânica, eletrônica, automotiva)
  • Tecnologia e informática (programadores, desenvolvedores, cibersegurança, IA)
  • Ensino de idiomas, especialmente inglês
  • Finanças e comércio internacional
  • Investigação científica e medicina

Mais, desde 2019 o governo japonês lançou novos tipos de vistos de trabalho permitindo que estrangeiros assumam cargos em áreas como enfermagem, construção, hotelaria, agricultura e cuidado de idosos, entre outras. Inclusive tem um visto exclusivo para nômades digitais.

Lembre que no Japão a cultura de trabalho é bem séria. As condições são exigentes (longas jornadas, compromisso com a empresa) mesmo com benefícios como estabilidade e ambiente bem estruturado. Algumas empresas japonesas estão começando a adotar esquemas híbridos ou remotos, sobretudo em TI e marketing, isso é bom de notar.

Você não deve esquecer o idioma. Para trabalhos em áreas como ensino, tecnologia ou investigação, muitas empresas internacionais aceitam trabalhadores falantes de inglês. Mas em setores como administração, vendas ou saúde, falar japonês é vital. A boa notícia é que aprender japonês no país é acessível: muitos municípios oferecem aulas gratuitas ou low cost para residentes estrangeiros. Aqui tem um guia prático que pode ser bem útil se você quer aprender japonês.

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O mercado de trabalho japonês tem grandes oportunidades em alguns setores mas também é bem competitivo @Shutterstock

5- Sistema de saúde no Japão

O Japão tem um dos sistemas de saúde mais avançados e eficientes do planeta. Segundo o Global Social Progress Index está entre os dez melhores do mundo em qualidade sanitária (você notou que encabeça todos os bons rankings mundiais). O acesso a hospitais modernos, médicos altamente qualificados e tecnologia de última geração é normal.

Todos os residentes no Japão (incluídos estrangeiros com visto de trabalho ou estudo) devem se inscrever no Sistema Nacional de Seguro de Saúde (NHI), que cobre entre 70 e 90% dos custos médicos com consultas, hospitalização, medicação, tratamentos odontológicos e controles preventivos. O custo do NHI varia segundo o nível de renda. Para estudante que não trabalha, pode ficar em torno de ¥20.000 anuais ($130 USD). Muitos estrangeiros optam também por contratar seguro de saúde, que aumentam cobertura e prestações.

Se seu problema é o idioma, muitos dos grandes hospitais de Tóquio, Osaka ou Quioto têm pessoal que fala inglês. Isso é uma vantagem, embora isso já não seja possível nas áreas rurais.

6- Alimentação, esporte e hábitos saudáveis

Você já ficou sabendo que os nipônicos têm uma expectativa de vida invulgar. Em média, vivem 84,6 anos e regiões como Okinawa são consideradas “zonas azuis”, onde as pessoas vivem mais de 100 anos em bom estado de saúde.

Qual o segredo para viver mais e melhor? Alimentação equilibrada, mobilidade ativa, práticas de relaxamento e um forte sentido de comunidade, algo muitas ignorado pela cultura ocidental.

A comida japonesa vive muito de ingredientes como arroz, verduras, peixe e chá verde, de uma grande dose de carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais e antioxidantes. O uso moderado de óleos, açúcares e processados faz de sua dieta uma das mais saudáveis do mundo para a Harvard School of Public Health. Você pode ainda juntar o andar de bicicleta, a prática de tai chi ou ginástica matinal nos parques que são parte da rotina, sobretudo entre pessoas mais velhas.

Esse estilo de vida é potenciado pelo ambiente: parques cuidados, trens pontuais, bairros silenciosos e alimentos frescos disponíveis em qualquer supermercado.

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A alimentação equilibrada e a prática de atividade física ajudam a alta expectativa de vida dos japoneses @Shutterstock

7- Conectividade à internet e vida digital

Aqui o Japão é líder global. A velocidade média de download supera 120 Mbps e 98% do país tem cobertura de fibra ótica. A rede 5G está sendo rapidamente implementada com forte investimento estatal e privado em infraestrutura digital.

O Japão também é pioneiro em automatização e Internet das Coisas (IoT). Desde casas inteligentes até robôs que assistem em lojas ou estações, a vida digital forma parte do cotidiano. E sim, inclusive o vaso sanitário se conecta à rede.

Embora o Japão seja hiperconectado tem algo que deve considerar: as redes públicas WiFi públicas são limitadas por isso residentes e turistas recorrem a outras soluções para se conectarem. Uma delas está nos planos mensais da Holafly que lhe darão dados ilimitados para compartilhar vários dispositivos. Com a Holafly você pode usar mapas, tradutores, apps de transporte e se manter sempre ligado em qualquer lugar, mesmo fora do Japão, já que seu eSIM é global.

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Quais as vantagens e desafios de viver no Japão?

Viver no Japão é uma experiência única: ordem, segurança e eficiência se misturam com uma cultura milenar que sempre surpreende. Como todo destino também tem desafios, sobretudo no princípio. Para prevenir sua chegada e lhe dar uma ideia do que pode esperar aqui tem as vantagens e os desafios de viver no Japão sendo estrangeiro:

Vantagens de viver no Japão

  • Uma das sociedades mais seguras do mundo: o Japão se destaca por sua baixíssima taxa de criminalidade. Pode caminhar com tranquilidade à noite, deixar sua bicicleta sem cadeado ou recuperar objetos perdidos na hora. A confiança social é real e se sente em pequenos gestos cotidianos.
  • O transporte público é eficiente, limpo e pontual: circular pelo Japão é um prazer. Os trens de alta velocidade (shinkansen) conectam o país inteiro, enquanto as linhas urbanas são confiáveis, limpas e extremamente pontuais. Inclusive em povos pequenos, o transporte costuma funcionar com regularidade.
  • Tem cultura de respeito e cortesia: desde como se cumprimenta até como se compartilha o espaço, a vida diária tem normas de convivência que priorizam o bem-estar comum. O silêncio no metrô, a limpeza dos espaços públicos e a educação na interação fazem da experiência urbana algo bem agradável.
  • A saúde pública é de qualidade e os preços são acessíveis com seguro: o sistema sanitário japonês combina eficiência, tecnologia e bons modos. Com o seguro nacional de saúde você vai acessar clínicas e hospitais de primeiro nível pagando só uma fração do valor real. Isso é válido para tratamentos odontológicos e medicamentos.
  • Estilo de vida saudável: a dieta japonesa está baseada em peixe, arroz, verduras e chá verde, com baixo consumo de gorduras saturadas. Também se preza uma rotina ativa onde caminhar, andar de bicicleta ou fazer exercícios suaves em parques é parte do dia a dia, especialmente entre adultos mais velhos.
  • Internet de alta velocidade e boa infraestrutura digital: o Japão tem um dos melhores serviços de conectividade do mundo. Seja desde casa, em cafeterias ou espaços públicos, a conexão é veloz e estável, ideal para quem trabalha de forma remota.
  • País cheio de atrativos para descobrir o ano todo: viver no Japão é ter acesso a templos milenares, castelos samurais, cidades futuristas, praias subtropicais, montanhas cheias de neve e uma natureza que muda radicalmente com cada estação. Desde a floração da cerejeira na primavera até os festivais de verão o país tem planos constantes para explorar, aprender e desfrutar.
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O Japão tem um montão de atrativos para descobrir @Shutterstock

Desafios de viver no Japão

  • Idioma pode ser bloqueio para vida cotidiana: embora muitas pessoas no turismo ou empresas internacionais dominem algo de inglês, no dia a dia (em supermercado, consulta com médico, pagar o aluguel) o japonês segue sendo essencial. Aprender o idioma será um grande diferencial e vai levar algum tempo.
  • Integração lenta na sociedade: apesar dos japoneses serem bem respeitosos, as relações costumam ser formais e criar vínculos com eles não é fácil. Muitos estrangeiros se sentem isolados se não dominam o idioma ou vivem fora de comunidades internacionais.
  • Em grandes cidades o custo de vida é alto: Tóquio, Osaka e Yokohama são caras, sobretudo em alojamento. Um quitinete em zona bem conectada pode superar os $1.000 USD mensais. Comer fora também pode elevar o orçamento se for feito com frequência.
  • A cultura de trabalho é exigente: embora esteja mudando, muitas empresas japonesas ainda valorizam a permanência prolongada no trabalho e um alto compromisso com o escritório. As extensas jornadas e a falta de flexibilidade podem ser estressantes, especialmente se você vem de culturas laborais mais relaxadas.
  • Clima de contrastes em algumas regiões: os verões no Japão são úmidos e quentes com temperaturas superando os 35 °C. Já o inverno pode ser bem frio no norte ou em zonas montanhosas. Também tem imprevistos naturais como terremotos, tufões ou tsunamis que são controlados mas fazem parte do contexto.

Viver no Japão: perguntas frequentes

Posso viver no Japão sem falar o idioma?

Sim, é possível, especialmente em cidades como Tóquio, Osaka ou Quioto onde muitos serviços estão adaptados para estrangeiros. Fora das zonas mais turísticas ou internacionais o idioma pode ser um obstáculo para alugar casa, tratar de papelada ou acessar o sistema de saúde. Aprender japonês básico melhora muito a experiência e tem opções acessíveis para estudar localmente.

Quais são os vistos necessários para viver no Japão?

O Japão tem vistos de trabalho, de estudante, de cônjuge, de empreendimento e categorias especiais para profissionais altamente qualificados ou trabalhadores em setores com escassez de mão de obra. Os nômades digitais também podem solicitar um visto que lhes permite trabalhar de forma remota para clientes estrangeiros.

Quanto dinheiro preciso para viver no Japão?

Pode viver no Japão com aproximadamente $2.000 USD mensais em cidades secundárias e para um estilo de vida padrão, sem grandes luxos. Se você planeja viver em Tóquio e Osaka o orçamento sobe para $3.000 USD, mínimo para poder cobrir gastos de alojamento, alimentação, serviços, seguros e transporte.

Que impostos devem pagar as pessoas físicas no Japão?

Os residentes no Japão devem pagar o Imposto de Renda, o do valor ao consumo, o imposto de propriedades e realizar contribuições à seguridade social, entre outros. Estes impostos dependem do nível de renda e da região de residência.

Olá, sou o Manel, tenho 30 e muitos e pouco tempo de casa aqui na Holafly. Amo traduzir e divulgar o conteúdo da Ana, da Silvia, da Victoria e dizer YES/Sííííííuuuu a todos os textos que acrescentem valor a quem por aqui passa e precisa de saber mais sobre viagens e cenas. Tenho família no Brasil (aí, sou redator de PT BR, sacou?) e já andei por uma data de sítios, embora tenha sempre fome para conhecer mais (se por lá houver arroz, melhor:) Top de cidades: 1. Barcelona 2. Chicago 3. Porto (jamé 'Oporto', deixem-de disso!) OK, já chega. Passeiem pelo nosso site e divirtam-se com os nossos conteúdos!

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